Trilhas – Educadora Ester

TRILHAS.
Como Já foi falado, Ester visa desde cedo crias nos jovens
esse pensamento social e apliquem conhecimentos
socioambientais, e nada mais importante do que eles estarem
próximo a essa realidade e se aproximarem, conhecerem a
natureza e locais de pouco acesso, através de trilhas ecológicas.
As trilhas ecológicas se apresentam como uma
possibilidade de tornar o conhecimento pertinente,
contextualizado e real. O contato com a natureza é o elemento
motivador para dar encanto e interesse pela atividade
desenvolvida. Sua preocupação básica centra-se na melhor
maneira de conduzir a atividade, de forma a alcançar
finalidades educativas, por meio da experiência prática.

PROPRIEDADE AGROECOLÓGICA – EDUCADORA ESTER

Sem título

Dentre os projetos da educadora Ester, tem a proposta da trilha agroecologica, a agroecologia é um sistema de produção que procura imitar os processos como ocorrem na natureza, evitando romper o equilíbrio ecológico que dá a estabilidade aos ecossistemas naturais. É uma tradição fundada em conhecimentos praticados pela maioria das culturas antigas em todo o mundo e pelas comunidades que vivem em contato mais próximos com a natureza. O princípio fundamental da agroecologia é considerar a propriedade agrícola como um todo. É muito importante entender que deve haver interação entre todos os seres vivos. As plantas devem relacionar-se com os microorganismos que produzem nutrientes, com as minhocas que soltam o solo para que as raízes se desenvolvam, com os insetos que servem de alimento para os inimigos naturais. Nas propriedades em que se trabalha a agroecologia é muito normal ver todo o tipo de organismo como insetos, aranhas, lesmas, nematóides, bactérias, fungos e algas. Podemos relacionar o trabalho de Ester com a administração pública brasileira e educação de Anísio Teixeira, que para ele, a educação é um cultivo individual, diferente em cada caso. Quem se educa é o aluno e a ele tem o mestre de atender. Se algum serviço jamais terá aspecto mecânico, este será o da educação. Diagnósticos de situações, medidas dos resultados obtidos poderão ser feitos, mas tudo isso servirá somente para fornecer indicações e sugestões sobre o que deva cada mestre em cada situação observar e ver, para conduzir melhor o processo educativo.

De todas as instituições, nenhuma precisa de maior autonomia e liberdade de ação do que a escola, essa autonomia vai do aluno ao professor, até ao diretor do estabelecimento. Nessa unidade, há todas as diversificações, segundo as circunstâncias de tempo, lugar e pessoa. “As escolas só voltarão a ser vivas, progressivas, conscientes e humanas, quando se libertarem de todas as centralizações impostas”(Teixeira,)Dentre os projetos da educadora Ester, tem a proposta da trilha agroecologica, a agroecologia é um sistema de produção que procura imitar os processos como ocorrem na natureza, evitando romper o equilíbrio ecológico que dá a estabilidade aos ecossistemas naturais. É uma tradição fundada em conhecimentos praticados pela maioria das culturas antigas em todo o mundo e pelas comunidades que vivem em contato mais próximos com a natureza. O princípio fundamental da agroecologia é considerar a propriedade agrícola como um todo. É muito importante entender que deve haver interação entre todos os seres vivos. As plantas devem relacionar-se com os microorganismos que produzem nutrientes, com as minhocas que soltam o solo para que as raízes se desenvolvam, com os insetos que servem de alimento para os inimigos naturais. Nas propriedades em que se trabalha a agroecologia é muito normal ver todo o tipo de organismo como insetos, aranhas, lesmas, nematóides, bactérias, fungos e algas. Podemos relacionar o trabalho de Ester com a administração pública brasileira e educação de Anísio Teixeira, que para ele, a educação é um cultivo individual, diferente em cada caso. Quem se educa é o aluno e a ele tem o mestre de atender. Se algum serviço jamais terá aspecto mecânico, este será o da educação. Diagnósticos de situações, medidas dos resultados obtidos poderão ser feitos, mas tudo isso servirá somente para fornecer indicações e sugestões sobre o que deva cada mestre em cada situação observar e ver, para conduzir melhor o processo educativo. De todas as instituições, nenhuma precisa de maior autonomia e liberdade de ação do que a escola, essa autonomia vai do aluno ao professor, até ao diretor do estabelecimento.

Nessa unidade, há todas as diversificações, segundo as circunstâncias de tempo, lugar e pessoa. “As escolas só voltarão a ser vivas, progressivas, conscientes e humanas, quando se libertarem de todas as centralizações impostas”(Teixeira,)

VISITA AO RINCÃO GAIA

Dentre os projetos da educadora Ester também temos a visita ao Rincão Gaia. O Rincão Gaia é uma peculiar propriedade no interior do RS, com seus 30 hectares localizados no município de Rio Pardo, a 120 km de Porto Alegre.
O Rincão é um exemplo de recuperação de áreas degradadas. No lugar dos antigos buracos das pedreiras, existem hoje lagos e no seu entorno grande variedade de plantas e também é habitado por diversas espécies silvestres, como a jaçanã, o martim-pescador, o ratão-do-banhado, a lontra, a coruja-das-torres, e muitas outras espécies animais. Além disso, o local é um centro de Educação Ambiental e de divulgação da Agricultura regenerativa, busca trazer à prática conceitos de agricultura e pecuária regenerativa, orgânica, sustentável.

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A visita busca trazer conscientização e conhecimento para as crianças sobre todos os conceitos citados como a agricultura e pecuária regenerativa e as práticas orgânicas e sustentáveis. A importância disso para a formação dos jovens é que no futuro próximo onde eles serão a geração adulta, haja o maior conhecimento possível sobre tais práticas, visto que as práticas sustentáveis respeitam o meio ambiente, são justas do ponto de vista social e conseguem ser economicamente viáveis.

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As vivências no Rincão Gaia, podem ter duração de até de uma semana, incluindo atividades práticas relativas a agricultura ecológica, criação de animais, plantas medicinais e educação ambiental, acompanhadas por momentos de reflexão e reiterando sobre o convívio harmônico com o ambiente do qual as crianças fazem parte, por meio de práticas como a produção ecológica de alimentos, o destino adequado de resíduos sólidos e líquidos e o uso de formas alternativas de energia.  A alimentação durante a visita é ecológica com produtos do próprio local.

Podemos relacionar o trabalho de Ester com a universidade necessária de Darcy, que para ele, tem um papel central no domínio da cultura geral, sobretudo, porque tem a função de influenciar e modificar o seu entorno, seja em nível regional, nacional ou internacional e ser um dos pilares da formação da civilização da humanidade.  “A universidade tem, pois, um papel político: poder fazer. A universidade necessária é aquela que viabiliza a constituição de uma consciência nacional crítica de nossa dependência. Também podemos citar o conceito de Crescimento autônomo que nada mais é que a transformação da universidade como uma etapa no sentido de mudar a própria sociedade, para que possa evoluir.

Ou seja, nossa educadora Ester também visa através do seu trabalho, porém, desde cedo na escola, criar nos jovens esse pensamento social e formar cidadãos com atitude de mudança e conhecimento para que apliquem tais conhecimentos socioambientais aprendidos e demais práticas como a produção ecológica de alimentos, o destino adequado de resíduos e o uso de formas alternativas de energia tanto como crianças e jovens em suas casas como futuramente em grande escala, levando o conhecimento também a suas empresas, tornando-as organizações mais sustentáveis e para a evolução da sociedade em si.

 

EDUCADORA ESTER – PROJETO DE CONSCIÊNCIA CRÍTICA

Ester volta para a assumir a coordenação da escola Jardim do Bosque, onde atua até hoje com projetos de conscientização para as crianças e análise crítica da sociedade.

A educadora fez desde pequenas modificações criando a compreensão e percepção nas crianças até grandes projetos.

Um exemplo de pequenas modificações é a questão do lixo. Este projeto parece realmente bem básico, mas em 2006 nas escolas públicas da região metropolitana foi uma inovação. Mostra a preocupação com a questão sustentável pela educadora. Reforçando que os projetos de educação continuada da mesma, tinham o objetivo de manter os cidadãos estudando, como por exemplo os indígenas e os moradores da zona rural, ou seja, Ester teve o cuidado de tratar sobre tudo, desde o tema da reciclagem e sustentabilidade, até a questão indígena e rural.
O grande sucesso do projeto dos lixos foi passar a educação para os alunos e eles cobrarem dos pais e amigos em casa, até mesmo dos professores na escola, criou-se uma imagem de alerta e retenção de vícios nas crianças.

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Outro projeto, um macro projeto foi a visita ao MST. A questão do MST já é conhecida por todos, e a educadora fez questão de levar seus alunos para ver de perto a realidade de quem não tem nada. As crianças puderam conhecer um assentamento e conversar os cidadãos do movimento. A questão levantada pelos alunos foi referente a “tanta extensão de terra no Rio Grande do Sul, e como assim não tem terra para eles?”. Outra grande curiosidade trazida foi o modelo de escola educadora presente dentro do movimento, voltada diretamente para a realidade dos mesmos. O objetivo da visita foi a formação de uma opinião crítica, como podemos ver, Ester faz questão de mostrar a realidade e incentivar a opinião das crianças. Nesse trabalho a importância foi enfatizar sobre a organização da nossa sociedade e os grande latifundiários detentores da maior parte das terras, bem como sobre o poder concentrado na mão desses.

 

Podemos ver o quão ativa Ester é na sociedade e também o interesse em criar um PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO nas crianças.

ESTER VENUNCIA GUARESCHI SOARES

UM OLHAR PROFUNDO VISANDO O FUTURO!

educadora

         Coordenadora pedagógica em cachoeirinha, implementou a constituinte escolar que visa a reestruturação curricular, com uma proposta adequada para cada escola do município de Cachoeirinha, lembrando que também atuou em outros municípios da Grande Porto Alegre, bem como no interior do Estado.
Em 2011-2014 integrou a equipe pedagógica da Secretaria de Estado da Educação – SEDUC visando a reestruturação das escolas com a implementação de ciclos de formação humana, também o programa de formação continuada, entre outros.

 

ESTER VENUNCIA GUARESCHI SOARES – Bibliografia da educadora.

educadora

ESTER VENUNCIA GUARESCHI SOARES
Natural de São Francisco de Assis, Rio Grande do Sul, Fronteira Oeste do Estado.
Moradora em Cachoeirinha-RS, desde o ano de 1975, onde, na época, atuou como
professora na Escola Dom Feliciano de Gravataí e coordenou o Ensino Religioso nas Escolas Municipais daquele município.
Possui graduação em Teologia pela PUC-RS.
Em 1979 formou-se em licenciatura em Pedagogia com habilitação em Supervisão Escolar pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora da Imaculada Conceição de Viamão Em 1984-1987, Pósgraduação em Currículo e Alfabetização, Faculdade de Filosofia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, Viamão (1988/1989).

Especialização em Gestão Escolar, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (2007/2008). E, entre os anos de 1989 e 2002, foi professora do Curso de Pedagogia na faculdade de Viamão -RS.
No final dos anos 70 e meados dos anos 80 atuou na coordenação da Pastoral da
Juventude da Área Norte III e na implementação das Comunidades Eclesiais de Base –
CEBEs da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Cachoeirinha/Gravataí, abrangendo muitas
paroquias da Diocese de Porto Alegre e arredores. As CEBEs tinham como principal
objetivo a organização popular das pequenas comunidades paroquiais em torno de seus
problemas e de suas reivindicações.

A voz da comunidade passou a ter eco através de suas lideranças que mobilizavam grande contingente de pessoas em protesto e movimentos reivindicatórios, enfrentando os poderes organizados, pela garantia de seus direitos, ora, não reconhecidos e silenciados pelas autoridades (… por mais e melhores escolas; contra a carestia; saneamento básico; água potável; regularização de terrenos; postos de saúde; asfaltamento de ruas; linhas de ônibus nos bairros; ensino médio nas comunidades; contra a mortalidade infantil, etc.)

O Movimento Popular Organizado, elegeu no início dos anos 80, o primeiro mandato do Prefeito Francisco Medeiros que resultou na posse de cinco diretores e ou Secretários
Municipais, representantes do Movimento Popular Organizado, entre eles, Ester Venuncia Guareschi Soares, como Secretária da Educação onde implementou o Projeto
de Educação Popular e Alfabetização de Adultos a partir da Pedagogia de Paulo Freire,
proposta que causou grande interesse popular no munícipio e no estado.
Em meados dos anos 90 trabalhou na Secretaria Municipal de Educação do Município de Porto Alegre – SMED no Departamento Pedagógico, onde ajudou na coordenação e
implementação da proposta de Escola Cidadã, através do Processo da Constituinte
Escolar que mobilizou grande parte da população porto-alegrense em prol da escola de
qualidade desejada por todos.

No final dos anos 90, atou como adjunta da Educação e Coordenou o Processo da Constituinte Escolar na rede Municipal de Gravataí e, em 2000, passou a ser a Secretária da Educação do município dando continuidade ao trabalho de Reestruturação curricular.

Em 2001, assumiu a Coordenação Pedagógica na rede municipal de Cachoeirinha onde
também foi implementada a Constituinte Escolar visando a Reestruturação Curricular; a
criação e atualização dos Regimentos Escolares e a construção da Proposta Pedagógica
de cada escola do Município de Cachoeirinha. Nessa época assessorou muitos municípios
da grande O e do Estado na implementação e construção de novos Regimentos e de
suas Propostas Político-Pedagógicas à partir na nova LDB.
Em 2003 coordenou o processo de criação da EMEF Jardim do Bosque ode atuou com
diretora até 2010. Em 2011/2014 , integrou a equipe pedagógica da Secretaria de Estado
da Educação – SEDUC, na Coordenação da Educação Básica do Estado RS. Coordenou o
Processo de Reestruturação Curricular das Escolas do/no Campo; a Implementação da
Proposta Pedagógica por Ciclos de Formação Humana; a Elaboração dos Regimentos
Escolares; a Instituição do Programa de Formação Continuada dos Educadores do Ensino
Fundamental, nas Modalidades, Indígena, EJA, Educação do/no Campo, Educação
Especial, Quilombola; Núcleo de Estudos Transversais e Diversidade, bem como, o
Sistema de Bibliotecas Escolares do Estado do Rio Grande do Sul.
Em 2015 retornou para EMEF Jardim do Bosque onde atua até o presente momento na
coordenação pedagógica de escola. Maio de 2017, por ocasião da homenagem prestada
pela Vereadora Jaqueline Camargo, como Mulher Cidadã de Cachoeirinha.